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sábado, 6 de fevereiro de 2010

O PARAÍZO EXISTE, FUJA DO CALOR...


A Serra do Mar, em um dia ensolarado, é uma das mais belas paisagens do nosso litoral. Para apreciá-la, uma das maneiras mais gostosas é descer pela Estrada da Graciosa (PR-410), que sai da BR-116 (Curitiba-São Paulo) e chega a Morretes e Antonina.
O caminho corta a Mata Atlântica e quem passa pela estrada encontra mirantes, rios, pequenas cachoeiras e recantos com churrasqueiras e quiosques. A Estrada da Graciosa foi concluída no século XIX e tornou-se a principal ligação entre o litoral e o planalto na época.

A extensão da Estrada da Graciosa é de quase trinta quilômetros. Ela tem pista simples, de mão dupla, e somente parte tem asfalto. No restante do trajeto, o motorista encontra paralelepípedos.
A Estrada da Graciosa tem muitas curvas. O tráfego está proibido para caminhões e veículos pesados. A velocidade permitida para o trecho é de 40 km/h. O condutor precisa tomar cuidado com os animais que podem atravessar a pista. Em dias de chuva, o motorista deve redobrar a atenção.

Apesar de a rodovia ser pequena, a viagem não tem hora para terminar. Tudo começa com o Portal da Graciosa, logo na saída da BR-116. Durante a descida, é possível parar em seis recantos, onde há churrasqueiras e banheiros. No Recanto Engenheiro Lacerda, existe um mirante, de onde se pode ver o mar.
“A gente vem mais na Estrada da Graciosa quando há um feriado ou nas férias, só curtindo a natureza”, conta o motorista Everton Cabral, que atravessou a estrada com a família.

O Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, que fiscaliza a área, lembra que o som alto, o acampamento com barracas e as fogueiras são proibidos. Todo o lixo deve ser recolhido e colocado nas lixeiras disponíveis.
“A maior incidência de ocorrências é a poluição sonora”, comenta o tenente Ivan Fonseca Filho, relações-públicas do batalhão. Em qualquer infração, a pessoa é convidada primeiramente a tomar a atitude correta.

Outra preocupação é quanto aos rios, que têm muitas pedras. Muitos visitantes gostam de andar por elas e até mesmo deitar para tomar sol. Mas as pedras são muito lisas e qualquer descuido pode causar um acidente.
Nos recantos onde há pequenas cachoeiras, a Força Verde não aconselha o consumo de água. “Embora a água seja cristalina e venha da serra, ela não é própria para beber. Pode vir terra, tem casas ao redor e os animais passam por ali também”, explica Fonseca Filho.

O recanto mais procurado é o Mãe Catira, perto do rio do mesmo nome. Ali também está uma ponte de ferro, onde o visitante pode apreciar o rio. Nos recantos situados na Estrada da Graciosa vendem-se balas de banana, chips de banana, salgadinho de mandioca, cachaças artesanais, pastel e pamonha, entre outros lanches.
“No mês passado, como choveu demais, o movimento foi fraco. Esta seria a melhor época do ano para a gente”, revela Maria Tereza Pires, que trabalha em quiosques da Estrada da Graciosa há 18 anos.

Os vendedores registram um maior movimento no final de semana. “Quando chove, o movimento cai pelo menos 50%. Mas tem gente que desce mesmo assim. Aí mantém a média”, esclarece Vilson Rodrigues da Silva, que trabalha na área há 10 anos.

Já no litoral, uma bifurcação faz o motorista escolher o fim da viagem: Antonina ou Morretes. De qualquer maneira o passeio fica completo

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