A má gestão das obras públicas, tradicional em todo o País, é resultado do planejamento malfeito, da falta de transparência na condução dos projetos, do uso de critérios equivocados de contratação e da incapacidade de equilibrar e fiscalizar as contas públicas.
Atendendo à Lei nº 8.666/93 (Lei das Licitações), as autoridades utilizam a modalidade do menor preço para contratar os fornecedores de obras e serviços de engenharia. Vence quem oferecer o menor preço. Mas o argumento do baixo custo da obra é depois utilizado pelos governantes para justificar a má qualidade da construção, os seguidos aditamentos de contrato e os atrasos na entrega.
Em Antonina, tem 5 obras/heranças inacabadas que passam de um governo para outro sem nenhuma ou pouca cobrança, entre elas eu destaco:O Trapiche Municipal; O misterioso Quiósque da Feira Mar(fotos); o Centro de Eventos Educacionais(possível elefante branco), em frente a A.A.29 de Maio, e o Sistema de Tratamento de Esgoto no bairro do Tucunduva ?, com mais de 6 km de tubulações e conexões espalhados por baixo da terra nas principais ruas da cidade, e de lambuja, uma Super Caixa Acéptica de concreto com centenas de metros de tubulações e conexões, que iria receber todo o esgoto da localidade, hoje totalmente entupidos e esquecidos tambem embaixo da terra no bairro do Barigui(nunca fora usada). Na época todo mundo ganhou, as empreiteiras,os operários, os engenheiros responsáveis,etc., MENOS a população que pagou pelos serviços através de seus impostos.
São grandes os prejuízos causados por obras inacabadas, atrasadas ou prometidas, mas sempre adiadas ou esquecidas. Além do aumento do custo da construção, grandes canteiros de obras muitas vezes são instalados, aumentando significativamente os congestionamentos na cidade. Esses prejuízos seriam evitados se nós e o poder público fizessemos uma lista de obras prioritárias e não iniciasse novas obras enquanto as que estão em andamento não sejam concluídas.
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