A exploração de frutos da palmeira juçara, como o açaí, é tema de uma oficina interestadual que será realizada nos dias 25 e 26 de novembro no Teatro Municipal de Antonina, litoral do Paraná. Legislação, comercialização e desenvolvimento de uma estratégia de marketing para exploração de frutos da palmeira juçara estão entre os temas principais em discussão. Estão disponíveis 150 vagas destinadas a lideranças de agricultores, técnicos da extensão e de meio ambiente.
Devem participar também técnicos de prefeituras municipais, de universidades, de instituições de pesquisa, indústrias de palmito principalmente das regiões litorâneas do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A promoção é do Instituto Agronômico do Paraná, empresa de pesquisa vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
Os interessados terão a oportunidade de ver que os frutos, após serem despolpados, fornecem como produto não só o açaí para ser consumido como alimento, mas também uma grande quantidade de sementes viáveis que podem ser utilizadas para incremento das populações da espécie e repovoamento de áreas, onde foi extinta e não há mais capacidade de regeneração natural.
LEGISLAÇÃO - As questões ambientais relativas à produção dos frutos de juçara e seu processamento estarão em discussão, assim como construção de uma estratégia de marketing que leve em conta a potencialidade do açaí e a questão sócio-ambiental da produção. A comercialização e o marketing são os pontos mais polêmicos. O nome açaí tem reconhecimento no mercado e internacional, enquanto o juçara é um componente de fundamental importância no bioma da Mata Atlântica, tendo um apelo sócio-ambiental relevante.
A oficina visa compatibilizar esses pontos polêmicos para incrementar a produção de açaí nas regiões de Mata Atlântica. O evento será realizado em parceria com entidades como a Universidade Estadual de Ponta Grossa, Universidade Federal do Paraná, Associação dos Pequenos Produtores Rurais e Artesanais de Antonina, prefeitura municipal de Antonina, Sebrae-PR, Emater-PR, Instituto Ambiental do Paraná, Embrapa – Centro de Florestas e ICMBio
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