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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O SUPER(CARO) GUINDASTE DO PORTO DE ANTONINA



Lobo Filho


Já está operando no Porto de Antonina o novo guindaste multifuncional para carga e descarga de mercadorias que vai dobrar a velocidade das movimentações e reduzir pela metade o tempo em que os navios ficam atracados no terminal. O equipamento foi inaugurado nesta semana e vai atender cerca de 25 empresas de exportação e importação que comercializam suas cargas pelo Terminal Portuário da Ponta do Félix, empresa privada que tem concessão para operar cargas em Antonina.

Com capacidade para movimentar 104 toneladas de produtos diversos, cerca de 25 toneladas de grãos por vez e até 34 contêineres por hora, o modelo de terra Mobile Harbor Crane (também conhecido como MHC), de última geração, é fabricado pela empresa suíça Liebherr e custou aproximadamente R$ 12 milhões. A aquisição foi feita através de um Programa de Investimentos, conforme acordo entre a empresa concessionária e a Administração dos Portos Públicos do Paraná.

“Todo o investimento feito, tanto pela Ponta do Félix, em Antonina, como pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá, será revertido na atração de novos negócios, maiores receitas e mais empregos. Este novo guindaste, por exemplo, vai garantir agilidade na carga e descarga de mercadorias, reduzir o tempo de espera dos navios e, consequentemente, fazer com que o Porto de Antonina se torne mais competitivo e procurado pelos usuários de todo o mundo”, destacou o superintendente da Appa, Mario Lobo Filho.

CRESCIMENTO – Desde janeiro, o Porto de Antonina registrou crescimento de 74% nas movimentações. O terminal operou 126,3 mil toneladas em nove meses, o equivalente a 70% da quantidade movimentada em todo o ano anterior, quando foram 88,3 mil toneladas. A expectativa é que, com as melhorias em equipamento, sejam atraídos navios que aguardam para atracar nos portos de Paranaguá e Santos.

“Antonina é uma alternativa viável e que oferece excelentes vantagens logísticas e tarifárias. Estamos trabalhando para que cada vez mais navios optem por operar no terminal e, assim, garantir emprego e renda para os moradores da cidade, fortalecer a economia local e melhorar a qualidade de vida no município”, destacou o diretor-presidente da Ponta do Félix, Luiz Henrique Tessuti Dividino.

Em setembro, a Appa determinou que navios carregados com fertilizantes tenham atracação preferencial para iniciar a movimentação em Paranaguá e, assim que atingirem as condições operacionais de calado necessárias, completem a descarga do produto em Antonina. “Há cinco anos Antonina não recebia navios com fertilizantes e agora, por orientação do governador Orlando Pessuti, voltamos a operar este tipo de carga”, conta o diretor do Porto de Antonina, Paulo Moacyr Rocha Filho

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