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sexta-feira, 8 de julho de 2011

AGORA TEREMOS QUE PEDIR BENÇÃO ATÉ AO "PAPA" PARA REFORMAR OU CONSTRUIR NO CENTRO DE ANTONINA?


Já está em andamento o prazo para as manifestações da sociedade a respeito do tombamento do Conjunto Histórico e Paisagístico do município de Antonina, no Paraná. O Diário Oficial da União – DOU, do dia 29 de junho, publicou as poligonais da área tombada e de entorno, conforme o dossiê elaborado pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Com a publicação, toda a área está sob a proteção federal e não pode sofrer danos. Os proprietários de imóveis que quiserem se manifestar a respeito do tombamento devem encaminhar correspondência para o presidente do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, para o endereço: SEPS, Quadra 713/913, Lote: D, Edifício Lúcio Costa, Brasília, Distrito Federal - CEP: 70.390-135.
 A proposta de tombamento de Antonina partiu da identificação de duas distintas áreas situadas entre as margens da Baia de Antonina e o sopé dos morros que envolvem a cidade: o Centro Histórico e o complexo das Industrias Matarazzo. Para proteção da área tombada, o entorno proposto pelo Iphan-PR engloba os conjuntos, os morros que emolduram a cidade e parte da Baía de Antonina.
 Com a construção da capela de Nossa Senhora do Pilar no outeiro da Graciosa em 1714, inicia-se o desenvolvimento do núcleo urbano. Um dos eixos, a antiga Rua Direita - atual Rua XV de Novembro -, seguia paralelo à orla do mar em direção a Fonte da Carioca. O outro eixo,  a antiga Rua do Campo - e atual Rua Conselheiro Alves de Araújo -, seguia em direção ao Saivá, de onde partia a Estrada da Graciosa.
 Com o crescimento da população, em função da exploração do ouro e do porto para o desembarque e comercialização de mercadorias, Antonina foi elevada a Vila em 1797.  A partir de 1820, a implantação de engenhos de erva mate para exportação para os mercados dos países platinos e do Chile possibilitou a retomada das atividades portuárias e levou a um rápido crescimento urbano, com a abertura de novas ruas, a construção das igrejas de São Benedito e Bom Jesus do Saivá, a construção do primeiro trapiche e do mercado.
 A partir de 1914 houve um novo período de crescimento para a cidade, com o início das atividades das Indústrias Matarazzo na região do atracadouro de Itapema. O conjunto Matarazzo era composto por estruturas para o processamento do sal, açúcar e trigo, e contava ainda com um porto e uma vila para os funcionários. Nesta época o crescimento urbano foi alterado, pois a cidade passou a crescer em direção às Indústrias Matarazzo e ao longo da linha férrea em direção a cidade de Morretes.
 A partir de 1930, inicia-se o processo de decadência do porto devido à falta de investimentos, ao assoreamento dos canais da baía  e ao progressivo aumento do calado das embarcações. Várias empresas fecharam as portas levando Antonina, mais uma vez, à estagnação econômica. Em 1972 houve o fechamento das Indústrias Matarazzo, e 1976, do ramal ferroviário.
 O acervo arquitetônico do centro histórico revela os vários períodos pelos quais a cidade passou, com exemplares luso-brasileiros, ecléticos, art-déco e modernistas. A configuração urbana original foi preservada com edifícios alinhados aos lotes e sem recuos laterais. A cidade apresenta ainda vegetação limitada a praças, largos e miolos de quadra. A forte relação da cidade com a baía resultou no trapiche municipal, utilizado para funções portuárias, de lazer e de contemplação do mar em uma área marcada pelas ruínas do antigo Armazém do Macedo, pelo arrimo em pedra do antigo cais e pela Igreja Matriz no alto do outeiro.
 Ainda na margem da baía, em uma pequena península separada da área urbana, localiza-se o conjunto das Indústrias Matarazzo, constituído por instalações industriais e portuárias, uma pequena vila operária, uma escola e a residência de seu proprietário. Outros conjuntos de destaque em Antonina são o da Rua XV de Novembro, com edificações do período colonial, o da Rua Carlos Gomes da Costa, com edificações ecléticas e art-déco que testemunham o desenvolvimento da cidade com o aumento das atividades portuárias.

26 comentários:

Anônimo disse...

TUDO É QUESTÃO DE CULTURA. NÂO EXISTE O DIA DO NEGRO ?

Anônimo disse...

O tobamento so e bom para os governantes. Opovo que se dane.

Anônimo disse...

ATÉ QUE ENFIM A MAIOR RIQUEZA DE ANTONINA VAI SER PROTEGIDA, QUAL SEJA O SEU PATRIMONIO HISTÓRICO.

A LUTA PELO IMPLEMENTO DO TURISMO SERIA COMPLETAMENTE INUTIL SE O ASPECTO HISTÓRICO E COLONIAL DE ANTONINA FICAR MAIS DESCARACTERIZADO DO QUE ESTÁ.

OS PRÉDIOS HISTORICOS E COLONIAIS SÃO O 'IT' DE NOSSA TERRA.
CAIPIRAS, ENTENDAM QUE O 'POGRESSIO' DAS CASAS MODERNAS 'MATAM' A ALMA DESTA BELA CIDADE E MATAM TAMBÉM BOA PARTE DO SEU 'GANHA PÃO' POIS ESSE É O VERDADEIRO ATRATIVO TURISTICO AQUI DO REINO.

O RECENTE ESFORÇO PELO TURISMO 'GOURMET', O FESTIVAL DE INERNO, A EXPOSIÇÃO DE CARROS ANTIGOS, TUDO, TUDO ISSO TEM COMO CENÁRIO A BELA E INOLVIDÁVEL ALMA COLONIAL DE NOSSA BELA E ROMANTICA ANTONINA.

Anônimo disse...

ROSIL, O TÍTULO QUE VOCÊ COLOCOU É INCONVENIENTE.
VOCE QUER QUE A CIDADE CONTINUE DANDO 'TIRO NO PRÓPRIO PÉ', DESTRUINDO O PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO QUE NÃO PERTENCE SÓ A ANTONINA, MAS AO ESTADO DO PARANÁ E AO BRASIL TAMBÉM.

TRANSFORMEM A ALMA DE ANTONINA EM DINHEIRO:- PREFEITURA, COLOQUE O TURISMO EM PRIMEIRO LUGAR.

Anônimo disse...

Antonina Bela


Antonina, filha de sereia...
Crescida entre barcos,
fragatas e bergantins..
Outrora muito amada,
regaço em flores e cetins.

Morena de lindezas coloniais,
esculpidas pelo viço, pela força
desses valorosos ancestrais....

Ah! essa tristeza, esse clamor
desses prédios em ruína...
Essa agonia que é lamento,
em cada beco, em cada esquina...

Rutilante beleza do passado
crestada dia a dia...
a golpes de martelo
qual inútil velharia...

Porém, inda presente
em cada rua da cidade...
ess’alma esquartejada...
a verter grandiosidade!

Golpes insensíveis ...
desfigurando essas vivendas
destruindo a própria história
alimentando vãs contendas
em que o novo tem a glória...

Essas invasoras,
que, a pretexto de modernas...
são frias construções,
sem alma ou sentimento...
estranhas ao memento
e à saga deste povo...

Bel’Antonina’ inda bela...
História viva ...
a rebrotar em cada rua...
Antonina viva em cada canto
rebrilhando ao olhar da lua!






Jamais ocorra desgraça igual:
Antonina, quem sabe, um dia,
só moderna, desfalecida....
sem face... sem beleza...
não mais reconhecida...

Antonina, históri’antiga,
sempre viva em cada pedra,
em cada rua e casarão:
Ess’alma, dessa terra encantadora!
- Eis minha grande paixão!



José Carlos Brochini
Procurador da Fazenda Nacional.

Anônimo disse...

tombamento pra que o mercardo a era quase tudo foi modificado . tombamento do esgoto para mar ;se nao temos onde depositar o lixo. pra que tombamento;PARA ENCHER OS BOLSOS DOS GOVERNANTES......

Anônimo disse...

Rosil,
Sinceramente pensei ser vc uma pessoa inteligente.Decepeção total.
Voce com certeza sabe os benefícios que poderão acontecer caso o tombamento aconteça.Muitas cidades no Brasil tentaram de todas as maneiras estar hoje na situaçao que Antonina está ,na eminência de ter o seu casario histórico protegido por lei.e voce sai com essa ? MEEEEEU DEUS!

Anônimo disse...

Vi esse poema no Max Noticias, já faz tempo.

Parece que tem gente de fora que gosta mais de antonina que muitos antoninenses...

Anônimo disse...

Essa do tombamento é uma boa. NOTA DEZ PRO PREFEITO. (nessa Ele acertou)

Anônimo disse...

agora quero ver .todos que moram no centro historico nao vao mais pagar iptu.

Anônimo disse...

Se observarmos o mapa que delimita a área que será tombada, notaremos que, estranhamente a propriedade do prefeito bem como de alguns vereadores(fiel companheiro e outros) ficou de fora. Será coincidência ou privilégio das autoridades?

Anônimo disse...

Ao Anônimo das 18:58hr,

Desde quando a residência do prefeito e a do fiel companheiro tem características para ser dada como patrimônio histórico?
Se vc dissesse que o "fiel" já é um patrimônio histórico dentro da câmara até dá pra engolir.

ROSIL DO PILAR disse...

Ao amigo anônimo das 0:39hs de sábado 09 Jul. Acho que vc é um daqueles que só leem o tema das postagens. Eu faço apenas uma pergunta, nada mais, pois até então não tinha mais e melhores informações sobre a matéria. Mas hoje pela manhã fiz uma entrevista com o Robeson Luiz Marciniaki, Sec Municipal de Finanças e tive várias respostas para as minhas perguntas. Não sou contra o Tombamento, só que não posso aceitar as poucas informações sobre o assunto. A comunidade afetada precisa saber mais então eis os meus "cutucões" e acho que deu certo, pois agora estamos descutido o assunto, sem engulir guéla abaixo. Abraço ROSIL DO PILAR

ROSIL DO PILAR disse...

Ao meu amigo, João Carlos Borges Mourad, reporter da nossa tão querida Rádio Serra do Mar. Em nenhum momento quiz, vulgarizar, ou difamar à Sua Santidade o Papa,ao qual respeito e prezo muito a sua autoridade.Apenas usei uma expressão popular e "entre aspas", para ilustrar importante assunto sobre o tombamento histórico de Antonina. Tal qual, "o ultimo a chegar é mulher do padre" e outras tão conhecida. Isso ao meu ver não é ofença.Perdão, viu... um Abço fraternal aos colegas aí da rádio.

ROSIL DO PILAR disse...

Ao Dr. José Carlos Brochin, mui digno Procurador da Fazenda Nacional. PARABÉNS pelo seu belo Poema exaltando a nossa tão querida Antonina. Parabéns pelas palavras e muito obrigado pela ilustre visita neste sigelo Blog, é uma honra te-lo conosco. Volte sempre, seja um de nossos seguidores. Abço.

Gilson Cruz disse...

Fiel companheiro,pega,isca,late!

Anônimo disse...

Precisava que a Prefeitura, a longo prazo, também entrasse no 'clima da preservação histórica' e parasse de fazer 'merda' com a arquitetura da cidade.
Embora o E.Bó tenha alertado, vem aí mais uma 'merda' contra o conjunto arquitetônico da cidade:- o hospital. (já chega a porcaria que fizeram no mercado municipal. - a rodoviária, então, nem se fale.... purguero que quinta categoria)
Quem sabe, agora, o departamento de engenharia da prefeitura acorde: não basta não cair, tem que ter, também, A CARA COLONIAL DA CIDADE

Anônimo disse...

precisava 'tombar' uma porção de cabeças (porongos) que tomam conta da política do reino.
Obs:- não é o tombar que o IPHAN tá querendo pros prédios, não, é um outro, pra livrar o reino da desgraça que essa gente provoca por aqui

Anônimo disse...

Ao anonimo das 16:12

Eduardo bó está errado nesta questão.
Primeiro o Hospital não está na área delimitada como setor histórico.
Segundo .Quem disse que o moderno não pode conviver com o histórico ,o preservado? è só uma questão de limites.
Terceiro ,vai aqui o meu parabéns ao Prefeito que soube provocar essa situação de tombamento prévio,situação esta que estava engavetada a mais de vinte anos e por falta de interesse político a coisa não acontecia.

Anônimo disse...

a bola da vez é TOMBAMENTO. Uma vez que tombaram as árvores da feiramar, agora tem que TOMBAR os tocos que deixaram no chão. Aquelas 'maravilhas' devem permanecer para as gerações posteriores terem idéia do nível de ESTUPIDEZ a que pode chegar o desacerto e a ignorância administrativa.

Anônimo disse...

terra de cabeças pequenas:- o E. Bó está muito certo. Não é o fato de se delimitar as áreas a serem preservadas, que não se poderá ampliar a arquietetura colonial para áreas adjacentes.

Anônimo disse...

Extra,extra,extra,projeto da construçãode armazem(ns),mesmo sendo contra as leis municipais,vai ser aprovado,obrigaram ate quem assina os projetos a assinar na marra,tem o rabo preso né,ganha tide,mais isso mais aquilo,tem que assinar senão perde todas as vantagens,cifu...

Anônimo disse...

Os armazens vão ser construido lá onde era a boate andorinha

Anônimo disse...

Armazéns no Jd. Barigui serão prá depósitos de fertilizantes, material altamente poluente. Quem se sentir agredido chame o IAP de Morretes prá saber se houve licença ambiental, chame o CREA PR - Paranaguá prá saber se há responsável técnico pela execução da obra, chame a Prefeitura prá saber se existe alvará de construção da obra e, por último, o Ministério Público prá saber se a população do bairro permite o depósito desse tipo de material. Em Paranaguá uma empresa foi fechada por poluir o ar e intoxicar os moradores próximo a empresa.

Anônimo disse...

ADIVINHEM QUEM COMPROU A BOATE ANDORINHA.P.

Anônimo disse...

F COMPANHEIRO...