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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

JACKSON, UM PARNANGUARA QUE AMA ANTONINA, AMICÍSSIMO DO EX-PREFEITO DR.JOUBERT




Jackson Atlético-PR Baixada (Foto: Bruno Rolim)

O apelido Furacão do Atlético-PR tem origem no final da década de 40, quando a equipe rubro-negra arrasou todos os adversários no caminho de mais um título paranaense de 1949. A conquista foi garantida com duas rodadas de antecedência e, como um legítimo furacão, deixou marcas por onde passou. Nesse Atlético-PR devastador, um dos maiores nomes foi o meia-esquerda Jackson, segundo maior artilheiro da história atleticana, com 140 bolas nas redes adversárias, e que formou um ataque que aterrorizou os rivais ao lado de Viana, Rui, Neno e Cireno. Muitas coincidências marcam as trajetórias de Jackson e do Atlético-PR, a começar pelas origens.
Jackson Nascimento nasceu em 1924, em Paranaguá, ano em que Internacional-PR e América-PR se uniram para dar origem ao Atlético-PR. Aos 90 anos, o ídolo rubro-negro afirma, com muito bom humor, que “o Atlético-PR nasceu para lhe esperar”. Sua carreira começou em Antonina, com a camisa do Atlético Antoninense, até que, aos 11 anos, chegou a Curitiba para estudar. 
ENTÃO PERGUNTARAM,  JACKSON, POR QUE  VC FOI PARA CURITIBA ? : Cheguei em Curitiba com 11 anos, para fazer o curso ginasial, que não existia em Antonina. O Atlético era o time pelo qual meu pai torcida, o que me fez pegar gosto pelo clube. Em 1936, comecei a assistir jogos. Nos domingos, sempre que tinha jogo, ia para a Baixada. Para não pagar passagem, ia pendurado atrás dos bondes, descia na Buenos Aires e caminhava a pé até o estádio. Crianças não pagavam ingresso, com exceção de alguns jogos, nos quais havia cobrança a não ser que a criança estivesse com o pai. Aí eu pegava na mão de algum torcedor e pedia para me levar junto. Perguntavam pelo meu pai, eu respondia dizendo que vim de outra cidade para estudar e meu pai não estava em Curitiba. Assim consegui ver muitos jogos, e sempre acompanhava do mesmo lugar. Havia uma casinha, na qual ficava o vestiário, e eu ficava embaixo da escada, escondido para espiar o campo e ficar mais perto dos jogadores no intervalo. Não podia, mas eu ficava lá. 













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